Lindo poema de Herbert Viana

Partir, andar, eis que chega
é essa velha hora tão sonhada
nas noites de velas acesas
no clarear da madrugada
só uma estrela anunciando o fim
sobre o mar, sobre a calçada
e nada mais te prende aqui
dinheiro, grades ou palavras.

Partir, andar, eis que chega
não há como deter a alvorada
pra dizer, um bilhete sobre a mesa
pra se mandar, o pé na estrada
tantas mentiras e no fim
faltava só uma palavra
faltava quase sempre um sim
e agora já não falta nada.

Eu não quis te fazer infeliz
não quis
por tanto não querer, talvez fiz.

Teu nome é gato...
Tens na noite teu abrigo No perigo, teu amigo Liberdade é música que fica onde passa fazendo graça. De repente só você sente sons que pairam no ar... e devagar ... seus olhos buscam o que eu não posso ver... só crer... Quando cansas da noite lá fora voltas teus passos em meus abraços Agora... derrama teu carinho e faz de minha cama teu ninho... conforto, de fato teu nome é gato.
Cida Souza

beijos

Marcia

Viva la Vida

Frida Khalo - tributo à vida.

UMA VACA

Sim, uma vaca- uma abençoada vaca- muge...
O seu mugido é um rio de veludo morno.
Mário Quintana
beijos 2
Marcia

CUIDADO!

A Nossa própria alma apanha-nos em flagrante nos espelhos que olhamos sem querer.


Mário Quintana

beijos a todos
marcia

Achei esta foto quando buscava algo totalmente diferente. É linda demais! Quero compartilhá-la.

DROPS

Essa vem com cara de dica para o fim de semana...

A revista Filosofia - ciência e vida desse mês entrou na Roda: visite sua banca preferida e já para a página 16.

Mais adiante, na página 47, gostei desse trecho:

"... E a teu lado sou grato.
Sob tua luminosidade
me encho de gratidão,
e me abro à suave
e à fraternal lucidez
da simplicidade
da tarde,
caindo benévola
sobre teu sorriso,
pelas ruas
de uma cidade
farta de vida"

(Jorge Luis Gutiérrez)

Me fez lembrar mulheres especiais compartilhando suas histórias!

“Dupla delícia: o livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.” Mário Quintana

A manhã se dá a todos,
A noite, para alguns poucos;
A raros afortunados,
A luz da madrugada.


Emily Dickinson

reinventar o já inventado...

certas canções que ouço

cabem tão dentro de mim,

que perguntar carece

"como não fui eu que fiz?"

A matriz disso tudo...

As histórias são como portas e janelas.

Se nos debruçamos e reparamos, nos inscrevemos na paisagem.

Se destrancarmos as portas o enredo do universo nos visita.

Escrever, ler ou ouvir histórias é somar-se ao mundo, é iluminar-se com a claridade do já decifrado.

Cada história descortina um horizonte, cada frase anuncia outra estação.

E os olhos, tomando das rédeas, abrem caminhos entre linhas para as viagens do pensamento.

A história é passaporte, é bilhete de partida.

A história guarda espaço para o ser imaginar sua própria humanidade e apropriar-se de sua fragilidade, com seus sonhos, os seus devaneios, e sua experiência.

A história acorda no sujeito dizeres insuspeitados enquanto redimensiona seus entendimentos.

Há trabalho mais definitivo, há ação mais absoluta do que essa da aproximar o homem da história?

Bartolomeu Campos Queirós